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Mensagem por Convidado Seg Nov 24, 2014 11:54 pm

SAMANTHA BLACKWOOD
SAMANTHA MAYNARD BLACKWOOD


player: Gabriella -q '-'

idade: 15 '-'

experiência: hummm... uns quatro anos aproximadamente...

apelido: Gab's u.u
「 INFO 」
Samantha Maynard Blackwood
Sam, Sammy...
Vinte anos.
Catherine e Armand Blackwood
Americana
Dreamers, directors, hipsters.
「 PERSONALIDADE」
Costumo viver em função de tentar entender as pessoas e a mim mesma, é complicado, pois não consigo entender a maldade, a inveja e a necessidade de trair que reside no coração de alguns seres. Eu costumava observar os humanos em suas rotinas para tentar entender minha própria mente, sei que é estranho e sem sentido, mas costumava funcionar. Imagine ficar sentada em um banco olhando as pessoas irem e virem, é um bom momento para pensar no que realmente estão fazendo, mas primeiro tente entender porque gostaria de fazer aquilo. Eu gosto porque sempre me imagino como eles, obrigado a seguir as regras da sociedade, preso à um ciclo infinito de emoções. Assim é a vida. Porque gosto de observar? Resposta simples e fácil: gosto mais de entender o mundo ao meu redor do que tentar entender o que se passa aqui dentro. Talvez eu seja só mais uma presa nessa caçada da vida, ou talvez eu seja especial, algum dia saberei. Já descobriu o que queria sobre mim? Não? Explicarei melhor então. Não estou do lado do bem, muito menos do mau, apenas vivo minha vida sem me importar com o que os outros pensam de mim, apenas me importo com o que eles pensam de si mesmos. Nada é o que parece. Aprendi a questionar tudo que vejo. Não é tudo preto no branco como alguns pensam. E no final, eu estou no lado mais escuro do cinza..
「 HISTORIA 」

The Birth
Era um dia cinzento, mas não chuvoso. Ventava, mas não chovia. A seca só devastava cada vez mais, as plantações viraram nada mais que um grande pedaço de terra infértil. As pessoas estavam desesperadas naquela época, mas naquele dia havia uma certa esperança nas nuvens negras que tampavam o sol. São Francisco nunca fora tão pouco movimentada como naquele dia. As pessoas se escondias atrás de cortinas escuras, apenas observando as ruas daqueles prédio irregulares. Uns muito altos, outro com apenas um ou dois andares. Uns muito desgastados pelo tempo, outros muito modernos. Porém nada disso importava para Catherine ou para Armand, muito menos para Christian, ambos estavam alegres em comemorar o primeiro dia de Samantha em sua casa, apenas os quatro e Dean, o gatinho preto da família, já era uma grande festa. Não precisavam de música, nem de muita comida, apenas sorriam como nunca, preparando o pequeno quarto reservada à ela, ou no caso, à mim. Não que eu me lembre, mas sei que naquele dia, Christian abrira mão de alguns de seus brinquedos para a decoração de meu quarto. Hoje sorrio apenas de lembrar do azul claro das paredes, nada de rosa ou violeta.

The Last GoodBye
Eu corria atrás do pequeno gato, enquanto Christian corria atrás de mim. Brincadeira que hoje parece-me sem graça, naquela época era a coisa mais divertida que eu poderia fazer com meu irmão. Enquanto arrastava meu pobre ursinho de pelúcia pela casa, eu podia ouvir mamãe e papai conversando na cozinha, parecia algo sério, não como uma briga de casal, mas algo como algo urgente à decidir. Pobre Puffy, tinha um rasgo na cabeça, que eu chorosa chamava de tumor. Ainda criança e eu já achava que meu pobre ursinho tinha câncer no cérebro, não brinco quando digo que o mundo está perdido. Pelo canto de meu grandes olhinhos azuis, pude ver papai brincar com Christian, era tão bonito de se ver o quanto eram apegados. Antes de poder completar o pensamento confuso de criança, senti os braços quentes de minha mãe erguendo-me. Eu estava certa afinal, estavam resolvendo uma coisa séria na cozinha antes de virem falar conosco. Uma viagem, que futuramente descobriríamos que nunca teria fim. Mamãe precisava ir além das divisas de São Francisco, fora até do país. Ela, como médica, tinha obrigações no Afeganistão. Lágrimas escorriam pelas minhas bochechas rosadas e cheias de pequenas sardas, eu não compreendia como um trabalho tão longe podia ser mais importante que sua família, mas não havia nada que eu poderia fazer, mal sabia falar ainda. E ela foi, mas nunca voltaria. Alguém sem alma baleara minha pobre mãe que só queria ajudar. Nunca poderei dizer que Armand fora um pai ruim depois que minha mãe morrera, mas tinha muitas obrigações e eu passei mais tempo com pessoas que nem sequer eram da família do que com meu próprio pai, pelo menos meu irmão estava lá para mim nessa época.

The Last Year
Mais um dia. O último. Era como se o brilho das estrelas refletissem minha ansiedade. Minha cama estava mais confortável naquela noite do que nas outras, era como um imã que prendia-me ao colchão. Não restava mais nada à fazer enquanto esperava o sono, senão olhar através da janela que há muito fora esquecida aberta, ou talvez deixada de propósito para que eu sentisse a brisa gelada da noite, que fazia cócegas no meu nariz. Meus dedos já começavam a ficar inquietos, tocando uma suave melodia em uma piano imaginário, enquanto acordes agudos soavam baixos em minha mente. Minha vida sempre fora baseada na fama, ou quase isso, por isso estar à algumas horas de me formar era uma coisa que todos ansiavam. Christian já estava na faculdade e meu pai continuava sem tempo para mim, então ingressar em uma faculdade de cinema era minha única opção. Bem, na verdade, era isso ou... nada. Balancei a cabeça freneticamente, fazendo com que minha cama chacoalhasse, não podia pensar em outros meios de vida, eu tinha que fazer essa faculdade, era tudo que eu sempre sonhara a vida toda.

A noite passara como uma eternidade, se arrastando. Eu estava completamente tonta naquela manhã, em parte por que não conseguira dormir, e em parte por que o relógio havia quase enlouquecido-me. Não posso dizer que tomei café da manhã naquele dia, eu simplesmente engoli um copo de suco e enfiei uma rosquinha garganta abaixo. Meu pai nunca chegava cedo quando se tratava das minhas coisas, por isso estava por conta própria para chegar até minha formatura. Devo todos os meus agradecimento ao meu skate desgastado. Eu não fui convocada à fazer o discurso, nem poderia, seria responsabilidade demais para mim, ter que expressar em palavras pelo menos parte do que todas aquelas pessoas sentiam naquele momento. Pessoas que eu passara cerca de... bem, toda a minha vida praticamente.

End of the Beginning
Finalmente a faculdade, eu me sentia no último nível de um jogo online muito famoso. Eu tinha certas dificuldades em acompanhar os outros estudantes, talvez por que eu não me adaptava muito bem ao mundo real, como sempre vivendo no meu mundo próprio, onde tudo acontecia como eu queria. Os personagens se pareciam ao meu gosto e faziam apenas o que eu comandava mentalmente. Ironicamente como em um filme que eu produzisse, talvez seja por isso que escolhera uma profissão tão complicada. Desde que minha mãe morrera, meu pai e também meu irmão tinham dificuldades de conviver comigo por muito tempo, acho que por causa de nossas características físicas que se parecem, ou pareciam.  O que eu nunca entendi  é por que meu pai também não se mantinha distante de Christian o qual possui a loirisse que é tão digna de Catherine. Sinto falta de minha mãe, mas sinto mais falta de meu irmão e de meu pai. Desde que entrar para a faculdade, mal recebera uma ligação de ambos. Perdi as contas de quantas noites passara, trancada em meu pequeno dormitório, pensando em como as coisas seriam diferente se me amassem mais, pelo menos o suficiente para que eu não sentisse-me tão solitária. Quando me formei, ambos estavam ali por mim e dessa vez tive o suficiente de emoções para discursar em nome de meus colegas. Porém o que eu mais queria era ter emoções para discursar sobre a vida, que infelizmente eu não tinha, com minha família incompleta.

Agora, olhando para as paredes claras de meu apartamento, posso sorrir em paz, vivendo com meu irmão, finalmente eu poderia ser feliz novamente. Quer saber o que aconteceu comigo depois da faculdade? Simples, estou fazendo o que sempre sonhara em fazer. Estou fazendo filmes. E com esse último pensamento, grito por meu irmão mais uma vez atrasado para o café. Até parece que não tinha o melhor trabalho que alguém poderia ter, não há trabalho mais prazeroso que o de meu irmão, ou talvez, quem sabe, o meu.

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[FP] BLACKWOOD, Samantha  Empty Re: [FP] BLACKWOOD, Samantha

Mensagem por Convidado Ter Nov 25, 2014 8:59 pm

FICHA APROVADA!
Seja bem-vinda!
Olha quando falastes que estava com bloqueio para escrever a ficha eu quase acreditei em você. haha'

Adorei a divisão da história, com os pontos altos da vida dela e principalmente a narrativa em primeira pessoa dos olhos dela como criança, aquilo foi muito lindo. As descrições estão perfeitas e a história flui, exceto alguns pontos que houveram pequenos erros por falta de atenção, mas isso é normal, ainda mais às 2 da manhã.

Você foi muito esperta em escolher o combo que tu escolheu (Diretor+Dreamer). É praticamente o melhor conjunto para o sucesso aqui no fórum, já que a maioria do pessoal escolhe ser ator ou modelo, o que deixa os diretores em falta. E os Dreamers, olha... Não querendo me gabar nem nada, mas é o melhor grupo de adoração pra quem quer FAMA e DINHEIRO.

Por inovar e ao mesmo tempo conciliar o útil ao agradável, estaremos lhe presenteando com $850 dólares, curiosamente a quantia que você necessitava para comprar o apartamento em conjunto com o seu irmão e ainda restou uns trocados. O dinheiro já foi debitado e o apartamento será criado assim que possível.  Seja muito bem vinda e espero que você alcance todos os seus sonhos. Muito sucesso para ti. Estou ansioso pelos filmes.

Atenciosamente, Dream.
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