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HALLA, Anikki Empty HALLA, Anikki

Mensagem por Halsey Dom Nov 23, 2014 5:13 pm


Anikki Halla
✞ Anna Ibañez @ IDADE - 17 @ CONTATO ✞
PERSONALIDADE
Por ter vivido em um meio não muito saudável durante anos, ela conhece o ser humano. Sabe que as pessoas são hipócritas e mentirosas, que todos, sem exceção, possuem algo de “anormal” – o que é normal . Ela sabe, principalmente, o que cativa os desejos das pessoas. Como funcionam os fetiches e qual sua relação com a personalidade de cada um. Como isso move o mundo que ninguém vê.
Isso tudo, porém, nunca afetou seus próprios desejos de forma esdrúxula. A forma como se veste, desde sempre, é uma mistura de new urban com o exotismo dos ricos extravagantes. Ela rege essa mistura com classe e equilíbrio, porém. Peças, tanto masculinas quanto femininas, fazem parte de seu guarda-roupa, e todas a definem muito bem.
Sabe lidar com pessoas. Faz amizades com rapidez, já que é desprovida da timidez que impede muitos de progredir nas relações sociais. Quando olha alguém nos olhos, é como se já se conhecessem há muito tempo – e isso, porque ela conhece a essência das pessoas.
Piadista, tem muita empatia. É uma guardiã da arte de seduzir, portanto, só a utiliza quando sente necessidade, não o faz por diversão – a não ser que você seja o alvo da noite. É responsável, até pisar dentro de alguma festa. É como se sua presença incitasse a loucura e desorganização dos clubes noturnos. Ela não tem família próxima a não ser a mãe, que deixou para trás na Finlândia, sem um pingo de remorso.
O sonho de subir na carreira ao estrelato se desenvolveu conforme os trabalhos que ia realizando. A ambição aumentava de acordo com a conta bancária – mas ela nunca foi ou seria movida por isso. É capaz de você a conhecer em boates fazendo novas amizades. Ao conhece-la, pode sentir o impulso de contar toda a sua vida e tragédias em um desabafo só, pois seu rosto, de alguma forma, inspira confiança e amizade.
Mas, ela não gosta de todos, como parece gostar. Anikki conhece o ódio, como qualquer outra pessoa. Ignora seu defeito de “não ir com a cara de alguém”, e sem conhece-la, passar a desprezá-la. Simplesmente porque “não foi com a cara”.
Seu desprezo, porém, é tão poderoso quanto sua amizade. Receber seu olhar de desdém é uma lâmina fria e afiada no peito. No caso das pessoas que não se identifica, comentários irônicos e estúpidos caracterizam os poucos diálogos. As provocações e irritabilidade quase tangíveis no ar.
De qualquer forma, o que se sabe, é que ela é bem resolvida.
História ,
A mãe começou a carreira como stripper, na Finlândia, quando foi chamada para ser modelo e descobriu que tudo não passava de um “pesca-trouxa”. O sonho para a mãe de Anikki começou onde terminou: em um cabaré tradicional e elitizado de Helsinki. Viu-se presa em infinitas dívidas e em meio ao perigo de se lidar com as elites Finlandesas, e não conseguiu ajuda para sair desse vórtice de desgraças mesmo após engravidar.
Assim, Anikki nasceu em Helsinki. A garota cresceu no meio extravagante e exótico no qual a mãe vivia. Não demorou para que ela voltasse da escola todos os dias e começasse a ensaiar danças exóticas com Ägathe. Para ela era divertido, apesar de saber que isso se devia ao plano da mãe de coloca-la para trabalha com ela – ou em seu lugar futuramente. Nunca chegou a fazer isso naquela época, porém. Apenas a acompanhava até o cabaré para fazer e servir drinks aos ricos em suas poltronas de camurça enquanto assistiam, babando como porcos esfomeados, a mãe e as colegas. Aí, já começavam a chamá-la de Nikkita. Nessa época, seu estilo se desenvolveu como uma mistura da extravagância dos clientes com a exoticidade dos artistas com quem convivia.
Aos poucos, Anikki foi percebendo uma alteração absurda na personalidade da mãe. Ela se tornou uma megera, tomava dela todo o dinheiro que ganhava, gritavam, a trancava em seu quarto até que ela se acalmasse quando discutiam, começou a punir fisicamente por erros simples, cobrava mais dela nos ensaios em casa e vivia a ameaçando com pequenas coisas que ela gostava. Imaginou que ela estivesse doente ou se envolvendo com drogas, mas nunca ficou para descobrir: a convivência com ela se tornou tão insuportável que ela pegou todo o dinheiro que encontrou, fez um par de malas e saiu pela porta da frente, sem olhar na cara de Ägathe, que gritava com ela enquanto jogava peças de roupa aleatórias nela.
Ficou em um hotel barato e sujo na parte mais pobre da cidade, sabendo que o dinheiro não duraria para sempre. Não demorou para seguir a mesma estrada que a mãe. Anikki tinha o corpo magro e bonito, era bela e esguia. Tinha consciência de sua beleza atemporal, sem padrões específicos de uma época – afinal, no meio que viveu, aprendeu a valorizar a beleza de todos, inclusive a dela mesma. Foi até a boate mais próxima do hotel, duas ruas atrás, e entrou perguntando por vagas. “Nós sempre temos vagas para garotas como você”, o dono respondera. Começou na mesma noite, com pole dance. Depois de dois anos vivendo sozinha e fazendo as amizades erradas, um homem americano chamado David Browning a abordou na farmácia. Era, supostamente, dono de uma agência de modelos famosa em Hollywood, e a convidou para jantar para falar sobre a oportunidade. Desconfiada, aceitou o convite. O homem mostrou suas papeladas e documentos, mostrou suas fotos com todos os tipos de celebridades queridinhas do mundo todo, e os trabalhos mais caros que conseguira para suas modelos. Ela se convenceu, finalmente.
Pegou seus poucos pertences e acompanhou David, para viver em Los Angeles e tentar uma nova carreira. Acostumada com as cantadas e falta de respeito, chegou a pensar que Browning era gay. Mas, não, ele era casado, e aparentemente respeitava muito suas contratadas – assim como a grande maioria das pessoas com quem começou a trabalhar em seguida. Viraram bons amigos quando David passou a chamá-la de Nikki. Agora, subindo na carreira de modelo, decidiu investir na atuação.
Teste de Ação ,
Quando Anikki Halla se sentou na cadeira cercada por maquiadores e hair stylists, notou como seu reflexo no espelho mudava, com pequenas lâmpadas ao redor a iluminando, o rosto pálido e magro recebendo pinceladas de cor e vida, que realçavam não somente sua beleza, mas sua expressão poderosa. Não tivera tempo de comer de manhã por ter esquecido de ligar o despertador. Mas já estava começando a se acostumar com isso. Com os horários desregulados, as poucas horas de sono, os tratamentos de beleza periódicos, exercícios físicos todos os dias pra poder comer as besteiras que sempre gostou de comer – quando consegue comer.
Nunca negou para si mesma – ela gostava daquela rotina. De conhecer e brincar com as outras modelos nos backstages, de estar cercada por gente bonita e talentosa, da correria, das belas produções que faziam em cima dela. Quando começou a carreira, em seus primeiros trabalhos e treinamentos, ela finalmente compreendeu o teor artístico em cada fotografia. Ser modelo era mais do que ser bonita: algumas, nem bonitas são. Ser modelo é ser capaz de carregar no olhar todo um contexto. Na pose, nos gestos, em cada detalhe da expressão facial. É como atuar, mas você precisa saber o que está fazendo. Ficou meses estudando suas próprias poses em frente a um espelho, conhecendo seus pontos fortes, diferenciando um perfil do outro, conhecendo a si melhor. Aprendeu a técnica específica da caminhada em passarela: os passos devem ser espaçados, você não deve mexer os quadris em excesso e deve deixa-lo para frente, postura reta, queixo para baixo, não olhar para o chão em momento algum e calcular o final da passarela pelo canto do olho. Não balançar os braços demais, lembrar de deixar os lábios fechados ou apenas semicerrados, e claro, carregar o olhar poderoso para o público presente.
Era mais complexo do que o mundo imaginava. Era, de fato, uma arte – que Anikki aprendeu a apreciar e dominar.
“Terminamos aqui!” Um dos maquiadores avisou. Uma garota ruiva com prancheta tocou o ombro dela.

“Venha, espere com as outras meninas ali, Srta. Halla.”, pediu. Nikki se levantou devagar, seguindo a jovem de cabelos laranjas para perto das outras modelos que aguardavam o início do desfile. Alguns rostos eram novos, outros já eram conhecidos. Ela se aproximou, recebendo olhares diversificados: Algumas não a olharam. Outras, sorriram e cumprimentaram. Algumas ainda ousavam lançar um olhar de cima até em baixo, com expressões de desdém.

“Nikki, por que o seu cabelo ficou tão bom? Olha o que fizeram no meu.” Fridda comentou, fazendo uma careta engraçada e apontando para um topete brilhante em sua cabeça. Nikki riu, colocando a mão no ombro da colega de trabalho enquanto caminhavam para perto de uma parede.

“Ei, não reclame, Elvis.” Brincou. “Não é você que parece uma abóbora gigante.”
Fridda a olhou, notando que de fato, tanto a roupa quanto a maquiagem eram cor de laranja escuro. Ambas riram e se juntaram a outras modelos conhecidas de outros trabalhos, observando o movimento e conversando sobre o dia.
“Três minutos, todos já estão na frente!” A garota de prancheta gritou para todos do backstage. “As modelos aqui, comigo!” Ordenou. Imediatamente elas começavam uma fila, onde o estilista (cujo nome Nikki esquecera pela vigésima nona vez) analisava a produção e dava batidinhas nas roupas, como se fosse seu toque final. Infelizmente, Anikki não abriria este desfile – ainda não era tão importante. Uma garota loira, na frente de Fridda o abriria. A música leve começou, alta, dando um ar futurista e sofisticado ao desfile. A barriga de Nikki roncou, mas ela ignorou, dando um passo para frente conforme a “fila” andava. Antes de entrar no palco, do outro lado, a loira já saía. O estilista de cabelos brancos, penteados para trás, pousou as mãos nas ombreiras do modelito dela, ajeitando-as. Inclinou a cabeça para o lado, pensativo. Nikki se perguntou se haviam feito algo errado, ou se o problema era ela. A pressão era sempre muito grande, e essa pausa fez suas pálpebras tremerem um pouco.

“É Nikkita, certo? Nikki Halla?” perguntou com voz firme, porém divagante. Não, não era Nikkita, mas a imprensa que começava a presar atenção nela nos últimos tempos a apelidara carinhosamente assim. A incomodava um pouco, pela lembrança das boates de strip, mas não era muito importante. Poderiam chama-la de “abóbora podre” que não faria tanta diferença assim, desde que lembrassem dela.

“A única, senhor.” Brincou com o senhor, piscando e sorrindo marotamente. Lembrou-se quando David, seu agente, ressaltou que as modelos precisam ser originais e ter personalidade para se destacar entre os clientes. Ela sempre fora boa em fazer amizades, de qualquer forma. Ele deu um meio sorriso, achando graça, e se afastou.

“Você ficou bem de laranja. Está perfeita, pode ir.” Disse, dando um empurrãozinho no ombro dela. David sempre dissera que elogios vindos das pessoas importantes são diamantes indiscutivelmente raros, e você deve saber aproveitar a oportunidade. Tentou não sorrir, franziu o cenho de leve para tornar o rosto mais sério e apresentável para o desfile. Três passos com as pernas longas foram suficientes para expor a jovem aos flashes ofuscantes e cegantes que começavam a piscar em cima dela.
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